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Exército transporta 54 toneladas de equipamentos para construção de Microcentral Hidrelétrica em Tiriós

Última Atualização: Quinta, 05 Março 2020 15:50

A obra gerará energia por 24 horas para 16 aldeias indígenas e para o Pelotão Especial de Fronteira

Santarém (PA) – Nesta semana, o Comando Militar do Norte (CMN) transportou de Santarém 54 toneladas de insumos e equipamentos para a construção de Microcentral Hidrelétrica (MCH) em Tiriós, fronteira com o Suriname, que gerará até 100 kva por dia. A obra visa a fornecer energia elétrica 24 horas por dia para 16 aldeias indígenas da etnia Tiryó e para o 1º Pelotão Especial de Fronteira do 2º Batalhão de Infantaria de Selva (1º PEF/2º BIS), que, hoje, possui 40 militares.

Entre os equipamentos, destacam-se trator, betoneiras, tubos, madeiras e aço. A previsão é que as obras, executadas pelo 8º Batalhão de Engenharia de Construção (8º BEC), localizado em Santarém, iniciem em junho, com término para o primeiro semestre de 2016. O projeto será implantado com recursos do Programa Calha Norte e Estado Maior do Exército.

Por causa da dificuldade de acesso, todos os insumos, materiais e equipamentos são transportados em aeronaves, tanto da Força Aérea Brasileira (FAB), quanto da aviação civil. A previsão é de que mais materiais sejam enviados até o final de 2015.

Hidrelétrica em Tiriós

"De Lages a Santarém, guiado pelo exemplo de Rondon, 45 anos semeando o desenvolvimento e a integração da Amazônia Oriental."

A MCH é utilizada, principalmente, em rios de pequeno porte ou igarapés, tornando uma alternativa para as comunidades indígenas e militares do 1º PEF/2ºBIS. A energia gerada é obtida por uma massa de água e convertida em energia mecânica por meio de uma turbina hidráulica. Após essa fase, é transformada em energia elétrica por um gerador e, posteriormente, transportada por linhas de transmissão.

Com o fornecimento de energia por 24 horas diárias, as comunidades e os militares terão melhores condições para o desenvolvimento da região. Haverá, inclusive, condições de os militares levarem suas famílias para residirem na área. Atualmente, é desenvolvido o esquema de rodízio, em que cada militar reside por cerca de 30 dias em Tiriós.

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